domingo, 26 de agosto de 2012



“Você tem sérios problemas, Robin. Contigo é tudo oito ou ontenta. Tudo ou nada. Mas nisso tudo, tu é sempre meio termo quando se trata da gente. Eu sempre soube o que eu queria, e no fundo tu também. O meu problema é que conviver com você me deixou aberto a complicações. Por isso que ficar batendo na mesma tecla é sempre foda pra caralho. Mas tu nunca souber dizer o que tu queria. Nem pra mim e nem mesmo pra você. Sou covarde quando se trata da gente, mas você é medrosa. Sou covarde porque sou errado. Mas tu não, tu é a parte certa, lembra? Tu tem que fazer tudo certo, Robin. Tu tem que me dar jeito, tem que me botar na linha. Tu não pode ser meio termo porque aí o cara errado que vai ter que te dar um jeito. Tu precisa saber o que quer. Porque eu sei que não sou o cara pra você, sei que eu sou errado demais. Mas eu quero ser o seu cara errado, mesmo que isso seja bem babaca. Mas tu precisa decidir se vai ou racha. Porque as tuas complicações são o de menos, teus meios termos que são os problemas. Decide logo se vai ou fica, ou a gente é que vai empacar. Se tu não tomar um jeito, eu vou ter que te deixar. Caralho, isso é irônico demais. Deve até ser contra a natureza, mas foda-se. Vê se toma jeito.”

-- robin and stubb.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012



“Somos um belo de um nada. A gente foi tudo quando eu nem sabia o que tu queria, e eu continuei insistindo até saber de fato. Sabe minha conclusão? Até hoje eu ainda não sei. E eu não posso insistir por dois. Eu tenho que entender toda merda que tu faz, e quando quem erra sou eu, acontece a 3° guerra. Eu sempre fui rendida a você, mas uma hora cansa sempre ser pisada e mesmo assim continuar beijando a sola do sapato. Tu não sabe cuidar do que tem, e esse é o problema, tu sempre me teve. E eu sempre fiquei esperando que tu uma hora enxergasse isso. Acontece que foi meio tarde demais, e eu continuo sem saber o que você quer. Eu sei o que quero, mas eu não vou mais segurar isso sozinha.”

-- Matheus Oliveira. (Adaptado)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012



“Tenho mil motivos pra não ficar. Aí você estala os dedos, mexe o cabelo, pisca os olhos e eu volto. É foda. Qualquer motivo que você me der pra ir, eu vou inventar mais mil motivos pra voltar. Você parece um imã, Robin. Não do tipo menina grude, mulher que não larga do pé. Mas é daquele tipo que me faz voltar. E nunca é só uma ou duas vezes. É sempre. Caralho, Robin, você corre atrás de até uma vírgula só pra brigar. Você tenta se afastar, você é difícil. Você é meio (completamente) não-entendo. Você não sabe o que quer, e quando sabe, muda de ideia. Você reclama de mim, mas faz igual. Você tenta não precisar, você tenta não ligar. Mas você liga, se importa, você me complica. Você é simples, claro. Mas você torna até a coisa mais simples em alguma complicação. Azul é azul. Mas você torna até a porra do azul em verde. Você muda o tempo inteiro, e me muda com você. Caralho, Robin. Você se complica, você me complica, você complica tudo. Mas foda-se, tô voltando pra você.”

 -- robin and stubb. 

Era sempre do jeito dele, com manha minha.  

sexta-feira, 10 de agosto de 2012



"A crença em Deus é muito mais sofisticado que não crer. A crença em Deus requer sensibilidade, ao passo que o ateísmo não exige muito esforço."

-- Pe. Fábio de Melo (Tempo de esperas)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012


"Mas dói porque eu sou assim mesmo. Me entrego mesmo. Me jogo sem saber o que me espera. Quando amo, entrego tudo, mesmo sabendo que depois posso não reaver nada, que pedaços meus serão arrancados e não terão mais volta, mesmo sabendo que não terei como voltar atrás. Acredito sempre no melhor que me pode acontecer — tenho esperança que aquele seja quem vai me levar ao altar — e nunca pensar nos riscos de abalar meu coração, já de si sofrido, de novo. Me dedico por inteiro, me importando mais em fazer a outra pessoa feliz e com o que eu tenho para dar à ela, do que com o que ela tem para me dar. Não sei como me apegar menos ou amar menos. Sou intensa em tudo, sempre fui."

-- Shami




“Mas você sabe, meu bem, eu não gosto de metades. Gosto do calor que carbura e do frio que congela a alma. Mas o morno, ah, esse me dá ânsia. Tenho aflição à temperatura-ambiente. Não gosto de meio termos, meias palavras, meias verdades, pedaços, restos, sobras, migalhas. Eu quero tudo, ou quero nada. Sou do tipo que ama e que odeia, exatamente na mesma intensidade. Nada de doses homeopáticas. Nada de duvidoso: escolho sempre o certo, ou o errado. Se for pra estar, esteja sempre. Se for pra amar, ame por completo. Vírgulas não me agradam, eu gosto de pontos finais. Não gosto de gente que dorme na metade do filme, para na metade do livro ou deixa a xícara meio cheia de café. Eu quero pulso, eu quero intensidade. Eu quero a totalidade do ser. Se for pra me dar metades, não me dê nada. Prefiro o não do que o talvez. E ponto final.”

-- Ana Hickmann. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012


Eu penso que ser sincera é uma coisa tão natural, tão mais fácil, que acho que todo mundo sempre fala a verdade pra mim também. E esqueço o quanto as pessoas sentem prazer em complicar tudo. É a minha mania mais perigosa de todas, confiar. Confio mesmo, até você me provar que não vale a pena, não vale o risco. Aí eu nunca mais vou ser a mesma. Viro, na melhor das hipóteses, sua colega bem distante e não é por mal, é meu reflexo. Pra completar, minha outra mania chata é perdoar. Não guardo mágoa de ninguém, não porque não quero, só não consigo. Juro que não quero ver a pessoa nem pintada de ouro, até ela vir com o rabo entre as pernas e pedir desculpas, simples assim. E mesmo que muitas pessoas que passaram pela minha vida tenham traído a minha confiança, não acho justo punir quem tá chegando, pelo crime de quem já foi. Nessa, quase sempre quem paga a pena sou eu, mas eu durmo bem de noite e é isso que importa. Ás vezes eu fico aqui querendo perguntar pras pessoas "E aí, de tudo que você já me disse, o que era verdade? Só pra saber...". Mas não ia fazer diferença, então deixo as verdades e mentiras assim mesmo, misturadas, eles com suas coleções de máscaras e eu sempre tão exposta. Mas quer saber minha recompensa? Quem gosta de mim, quem tá do meu lado, tá por mim do jeito que eu sou, sem enganação. Amam a mim e não uma personagem. E, no fim das contas, ser enganada fica muito pequeno, porque os maiores enganados são eles mesmos e é uma pena. No meio de tantas máscaras, uma hora o rosto real se perde e tanta coisa se perde junto. Não sei se pode-se atribuir a mim a faixa de ingênua nessa história toda, como sempre é atribuído. Mas eu aceito e lamento. Que percam-se.

-- Marcella Fernanda