segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Eu acho mesmo é que a gente tem que ter a consciência de que fizemos tudo que podíamos ter feito, vivemos e exploramos os momentos intensamente. Nada, absolutamente nada, acontece sem que se seja daquela forma a forma certa. Cada coisa tem seu tempo, seu jeito, seu toque. Cabe a nós aproveitar os instantes saborosamente, intensamente, por que é isso flor, um dia tudo vai se acabando, se concretizando da forma que é de fato o certo. Nada é eterno, mas podemos levar os momentos conosco. Cabe aceitar as coisas da maneira que é pra ser. É sempre isso que acontece, não adianta insistir, deixe a energia do universo agir em você, e siga o ritmo imposto pela vida. Nada é por acaso, e cada pedacinho de vida deve ser glorificado e intenso. Um dia tudo irá acabar, seus peitos irão cair, sua barriga crescer, as rugas vão aparecer, o cabelo fica branco, e possivelmente curto. Seus amigos talvez sumirão da sua rotina, os amores e casos se cessarão. Oportunidades irão surgir e sumir. Seus pais irão morrer, seus irmãos irão morrer, seus amigos, amores,. tudo passa. É o ritmo da vida. Lutar contra só trará maiores sofrimentos, então, curta o agora, faça o que te faz feliz, curta seu corpo, aproveite enquanto têm energia e disposição. Curta sua inteligência, curta seus amigos, seus amores, seus pais. Viva, a vida não pára para que saiamos atrás do que já passou, e mesmo se parasse, vale mesmo a pena perder o agora, pra repetir as coisas? A gente tem a oportunidade de todas as manhãs renovar nossas vidas, não perca seu tempo, seja você, curta você, o você de hoje, o você de agora. Seja vida, viva. 

-- Jéssica Pereira Oliveira

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012



Canta pra eu dormir, pela ultima vez...
Você, com certeza, sabe que eu vou sentir saudade. Sinceramente, eu queria perguntar pra meio mundo porque eu sempre te tenho mas do nada eu não tenho mais. E aí eu vou sentir uma puta falta de poder fazer pirraça contigo todo dia. E de sentir ciúme e de deitar no teu colo e me aborrecer quando você bagunça meu cabelo. Mas é bom quando você diz que eu fico linda com o cabelo bagunçado também e brava contigo. Daí eu já não sei mais ficar nervosa porque você sempre me atrapalha com essa cara de sono tão linda e um sorriso de canto que me faz sorrir. E cara, vou sentir uma saudade danada disso e odeio saber que você nunca vai conseguir saber o quanto vai doer. Da minha saudade você sabe só um terço da metade. Ninguém nunca vai saber de tudo, nem você sabe. Nem mesmo eu tentando escrever textos sobre isso, não faz sentido e ninguém entende. Nem mesmo no telefone de madrugada em que eu digo as maiores bobagens por causa do sono, eu não consigo de contar os motivos de eu ser uma grande confusão e não sei falar sobre essa saudade. Eu vou sentir saudade. Só isso. Tudo isso. E eu queria te pedir pra me ligar de novo nessas minhas noites de insônia e cantar pra eu dormir. Como você sempre faz. Como não vai ser possível mais. Ou vai, eu não sei. Não sei de nada. Mas canta pra eu dormir, mesmo que pela última vez só. Serve Beatles ou John Mayer. Ou Coldplay. Mas canta, só mais essa vez. Pra eu tentar entender que agora eu só vou ouvir meu cantor favorito nos fones de ouvido. Não vai ser mais você do outro lado da linha, com uma puta voz rouca de sono, mas tão linda que me faz querer ouvir. Talvez seja verdade que por mais que tudo dê certo, no fim isso dá treta. Deu certo o tempo todo mas agora não dá mais. Deu treta. Deu em nada. E agora deve ser aquela coisa de vomitar as malditas borboletas no estômago e apagar sms. Finais sempre doem. E aí a gente não quer deixar vestígio nenhum. Mas eu queria que cê cantasse pra eu dormir, só mais dessa vez. Porque cara, vou sentir uma puta saudade.”


-- Então canta pra eu dormir no telefone de madrugada. Pela última vez só. (via suplice)


terça-feira, 4 de dezembro de 2012