domingo, 24 de julho de 2011

Eu tô com saudade da nossa amizade, do tempo em que a gente amava se ver. Eu não sou palavra, eu não sou poema, sou humana e pequena a se arrepender. Às vezes sou dia, às vezes sou nada, hoje, lágrima caída, choro pela madrugada. Às vezes sou fada, às vezes faísca, tô ligada na tomada, numa noite mal dormida. Se o teu amor for frágil e não resistir, e essa mágoa então ficar eternamente aqui, tô de volta a imensidão de um mar que é feito de silêncio. Se os teus olhos não refletem mais o nosso amor, e a saudade me seguir pra sempre aonde eu for, fica claro que tentei lutar por esse sentimento. Diga sim, ouça o som, prove o sabor que tem o meu amor, cola em mim a tua cor. Eu te quero sim, sem dor. Diga sim...

- Diga sim - Paula Fernandes

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